sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sex Pistols



Sex pistols - God Save The Queen

God Save The Queen
God save the queen
Her fascist regime
It made you a moron
A potential H bomb

God save the queen
She ain't no human being
There is no future
In England's dreaming

Don't be told what you want
Don't be told what you need
There's no future
No future no future for you

God save the queen
We mean it man
We love our queen
God saves

God save the queen
'cos tourists are money
And our figurehead
Is not what she seems
Oh God save history
God save your mad parade
Oh lord God have mercy
All crimes are paid

When there's no future
How can there be sin
We're the flowers
In the dustbin
We're the poison
In your human machine
We're the future
Your future

God save the queen
We mean it man
There is no future
In England's dreaming

No future for you
No future for me
No future no future for you


God Save The Queen (tradução)

Deus salve a rainha
O regime fascista
Fez de você um retardado
Bomba-H em potencial

Deus salve a rainha
Ela não é um ser humano
Não há futuro
Nos sonhos da Inglaterra

Não diga o que você quer
Não diga o que você precisa
Não há futuro, não há futuro
Não há futuro para você

Deus salve a rainha
Nós queremos dizer isso, cara
Nós amamos nossa rainha
Deus salve

Deus salve a rainha
Porque turistas são dinheiro
Nossa revolta
Não é o que ela parece

Oh, Deus salve a história
Deus salve a nossa parada louca
Oh, Senhor Deus tenha piedade
Todos os crimes são pagos

Quando não há futuro
Como podemos estar em pecado?
Nós somos as flores no chiqueiro
Nós somos o veneno em seu sistema
Nós somos o futuro, você é futuro

Deus salve a rainha
Nós queremos dizer isso, cara
Nós amamos nossa rainha
Deus salve

Deus salve a rainha
Nós queremos dizer isso, cara
Não há futuro
Nos sonhos da Inglaterra

Sem futuro, sem futuro
Sem futuro para você
Sem futuro, sem futuro
Sem futuro para mim

Sem futuro, sem futuro
Sem futuro para você
Sem futuro, sem futuro
Sem futuro para você
Sem futuro, sem futuro para você



Fonte: http://www.vagalume.com.br/sex-pistols/god-save-the-queen-traducao.html#ixzz13l8iNjNt


A Biografia Da Banda

O Sex Pistols não foi uma banda como tantas outras surgidas da vontade de alguns jovens de montar um grupo musical. O expoente máximo do punk (geralmente sendo vistos como criadores do punk rock, embora isso não seja verdade) na realidade foi apenas a criação de um homem, Malcolm McLarem, pequeno empresário burguês londrino que no início da década de 70 possuia uma loja de roupas e acessórios de couro chamada Sex. Um dia, ao ser visitado pelos integrantes da banda americana New York Dolls, impressionou-se com a sua aparência estranha, logo tornando-se seu empresário. Não tendo sido bem sucedido em empresariar os Dolls (que já estavam em franca decadência), McLarem voltou a Londres com a finalidade de montar uma banda usando o padrão que havia conhecido nos Estados Unidos.

Para montar os Sex Pistols, chamou frequentadores de sua loja, Glenn Matlock (baixista), Steve Jones (guitarrista), Paul Cook (baterista). Nenhum deles era músico profissional ou mesmo músico inspirado (apenas Cook e Jones já haviam participado efetivamente de uma banda, The Strand), mas tocavam mais do que suficiente para levar adiante o projeto de Malcolm. Para ser vocalista da banda foi escolhido John Lydon (que entraria para a história como Johnny Rotten, algo semelhante a Joãozinho Podre, em virtude de seus dentes estragados). Conta a lenda que Lydon foi imediatamente integrado na banda ao entrar na loja de Malcom usando uma camisa com os dizeres "I Hate Pink Floyd" e se dispor a fazer um teste acompanhando uma jukebox.

Os primeiros shows foram fiascos completos, mas pouco a pouco conquistaram alguns seguidores e influenciaram o surgimento de algumas bandas semelhantes (Clash, Damned, Siouxie and The Banshees).

Com o lançamento do single Anarchy In The Uk em 1976 a banda explodiu para o grande público. Pela primeira vez alguém tinha coragem de ser tão agressivo ao governo inglês em público e a banda rapidamente foi adotada como símbolo da insatisfação social e crítica ao regime. Em um programa de tv que apresentava pela primeira vez ao público inglês algumas bandas punks (na realidade substituindo a bandaQUEEN que havia cancelado a entrevista na última hora) Johnny Rotten soltou um sonoro "fuck you" ao ser desafiado pelo entrevistador a dizer algo agressivo, fato inédito para a época, que jogou as vendas de Anarchy In The Uk para as alturas e levou à demissão da banda pela conservadora gravadora EMI.

Em 1977, já com Sid Vicious no baixo (tendo Matlock sido substituído por discordância política em relação ao resto da banda) assinaram com uma nova gravadora, A&M. Presenteiam a rainha da Inglaterra em seu aniversário de 25 anos de coroação com a impagável God Save The QUEEN. Embora oficialmente o single tenha chegado apenas ao número 2 nas paradas, é fato notório que ele foi número 1 (as revistas britânicas achavam que noticiar isto seria uma ofensa grande demais à coroa). A A&M também não aguentou a reponsabilidade de segurar uma banda tão perigosa e novamente foram despedidos, sendo logo contratados pela Virgin.

No final de 1977 lançam o primeiro e único álbum, Never Mind The Bollocks Here's The Sex Pistols. Segue-se uma grande turnê pelos estados unidos cheia de problemas, com Sid Vicious cada vez mais chapado e não conseguindo se apresentar (a única maneira de força-lo a ir para os Estados Unidos foi sequestrar sua nova namorada, Nancy Spungen), Steve Jones e Paul Cook envolvidos em brigas frequentes e o empresário Malcolm McLarem mais preocupado com um filme sobre a banda que com a turnê. Em meio a todos este problemas a banda foi desfeita antes de voltar à Inglaterra.

Em 1978 Sid Vicious seria preso pelo assassinato da namorada (romance retratado no filme Sid & Nancy), morta a facadas em um quarto de hotel em New York. Após ter sua fiança paga pela gravadora Sid morreu de uma overdose de heroína durante a festa de comemoração à sua libertação na casa de sua mãe.

A gravadora lançou então o disco The Great Rock N'Roll Swindle juntamente com o filme de mesmo nome. O nome (A Grande Trapaça do Rock n'Roll) assumia a armação que era a banda. O material foi composto por sobras de estúdio, algumas versões inéditas das músicas do primeiro disco, algumas gravações de Steve Jones e Paul Cook com o assaltante inglês, foragido no Brasil, Ronald Bigs (feitas após o fim da banda) e algumas gravações que Sid Vicious havia feito com McLaren.

John Lydon seria o único a seguir carreira solo, com o seu Public Image Ltd (PIL).

Em 1996, aproveitando o revival da música punk gerada por bandas como GREEN DAY, Offsprings, entre outras, Lydon, tendo desfeito seu projeto, chamou de volta Cook, Matlock e Jones para uma reedição dos Sex Pistols. Assumindo descaradamente que a volta era apenas uma maneira de ganhar mais dinheiro, conseguiram farta divulgação na imprensa e a turnê foi um sucesso.

Fonte: http://whiplash.net/materias/biografias/038374-sexpistols.html

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

06 de novembro Sabado


O Melhor do Rock Nacional com NASI. Abertura com a Banda RONALDO

E OS IMPEDIDOS.

O preço do ingresso é promocional para estudantes e para os "não estudantes" também, como forma de incentivo à cultura, de maneira que não é preciso portar a carteira de identificação estudantil para participar da promoção referente aos ingressos de shows, uma vezque os valores cobrados já correspondema "meia-entrada".


Fonte: http://www.okazebre.com/index.php?option=com_content&view=article&id=47&Itemid=57&limitstart=1

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Linkin Park


Linkin Park - Crawling

Crawling in my skin,
These wounds they will not heal,
Fear is how I fall,
Confusing what is real

There's something inside me that pulls beneath the surface,
Consuming, confusing,
This lack of self control I fear is never ending,
Controlling
I can't seem
To find myself again,
My walls are closing in,
(Without a sense of confidence,
I'm convinced that there's just too much pressure to take)
I've felt this way before,
So insecure

Crawling in my skin,
These wounds they will not heal,
Fear is how I fall,
Confusing what is real,

Discomfort endlessly has pulled itself upon me,
Distracting, reacting,
Against my will I stand beside my own reflection,
It's haunting,
How I can't seem,
To find myself again,
My walls are closing in,
(Without a sense of confidence,
I'm convinced that there's just too much pressure to take)
I've felt this way before,
So insecure...

Crawling in my skin,
These wounds they will not heal,
Fear is how I fall,
Confusing what is real...(2x)

There's something inside me that pulls beneath the surface,
Consuming,Confusing what is real...
This lack of self control I fear is never ending,
Controlling, Confusing what is real...

Rastejando
Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo o que é real

Há algo dentro de mim que me puxa pra baixo da superfície
Consumindo, confundindo,
Esta falta de auto-controle eu temo que nunca acaba
Controlando
Parece que não consigo
Me achar novamente
Minhas paredes estão se fechando
(Sem um senso de confiança, estou convencido que há muita pressão para eu aguentar)
Eu me senti desse jeito antes
Tão inseguro

Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo o que é real

Desconforto eterno se possuiu em mim
Distraindo, reagindo,
Contra minha vontade eu fico do lado da minha própria reflexão
Está assombrando
Parece que eu não consigo
Me achar novamente
Minhas paredes estão se fechando
(Sem um senso de confiança, estou convencido que há muita pressão para eu aguentar)
Eu me senti desse jeito antes
Tão inseguro...

Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo o que é real

Rastejando dentro da minha pele
Estas feridas, eles não curarão
Medo é o que me derruba
Confundindo...
Confundindo o que é real... (Há algo dentro de mim que me puxa pra baixo da superfície
Consumindo)

Confundindo o que é real...
(Esta falta de auto-controle eu temo que nunca acaba,
Controlando)
Confundindo o que é real...


Fonte: http://www.vagalume.com.br/linkin-park/crawling-traducao.html#ixzz13Ya7721t


A biografia da banda

A banda se formou em 1996, num estúdio no quarto de Mike, onde ele e Brad começaram a gravar o primeiro material da banda, que se chamava Xero. Tempos depois, entrou Joe, que estudava com Mike na Pasadena Art College of Design, Phoenix, que era colega de quarto de Brad na UCLA, Rob que tinha estudado na mesma escola secundária que Brad e Mike, e Mark, colega de Mike. Phoenix deixou a banda depois da faculdade para entrar em turnê com uma outra banda, o The Snax, e voltou um ano depois. Quando Phoenix terminou a turnê com o The Snax, voltou a ser um membro permanente do LINKIN PARK. Phoenix foi o baixista do Xero, Kyle, do Hybrid Theory, e Scott (um outro amigo de Mike) foi baixista temporário no LINKIN PARK até Phoenix voltar.

Tocavam só por diversão, e acabaram chamando muita atenção de seus amigos, então resolveram fazer um show em Los Angeles em um lugar chamado Whisky, e acabaram assinando um contrato com a Zomba Music Publishing para seu primeiro concerto, tocando junto com bandas como System Of A Down e SX-10.

Depois disso eles começaram a levar as coisas a sério, mas as gravadoras não estavam muito interessadas. Acharam então que deveriam mudar algumas coisas na banda, e começaram a procurar um outro vocalista. Nessa época, Mark deixou a banda, por motivos pessoais, mas continuou sendo um grande amigo dos caras. Atualmente ele é empresário do Trapoot.

Dois anos depois, conheceram Chester Bennington, através de amigos em comum na indústria da música, e da firma Miniet Phelps and Phelps. Chester, nessa época era vocalista de uma banda chamada Grey Daze (depois da saída de Chester essa banda mudou de nome para Waterface, e ficou com uma mulher no vocal) que já tinha 2 álbuns gravados.

Na época em que se conheceram, falaram por telefone, e o Xero pediu a Chester (que moravam em Phoenix) que mandasse uma fita demo para a banda. Então Chester fez uma fita demo em um estúdio profissional, e três dias depois ligou para os caras do Xero, que ouviram a fita primeiramente por telefone. Adoraram o trabalho de Chester, e pediram a ele que fosse imediatamente vê-los.

Depois da entrada de Chester na banda eles mudaram o nome de 'Xero' para 'Hybrid Theory', e se concentraram em mandar fitas demo para as gravadoras. Pouco tempo depois a Warner Bros se interessou em contratá-los, então mudaram o nome de 'Hybrid Theory' (porque já existiam outras bandas com esse nome) para 'Linkin Park'. Escolheram esse nome porque Chester costumava dirigir pelo Lincoln Park, Santa Mônica, CA, que era uma vizinhança onde os desabrigados costumavam ir, e esse nome ganhou a atenção de todos por sua boa sonoridade. Eles mudaram alguma coisa no nome porque assim eles poderiam comprar um domínio internet (lincolnpark.com era muito caro, por ser um lugar público). Também acharam que existiam tantos Lincoln Parks que quando fossem tocar em outras cidades, as pessoas achariam que era uma banda local. Também pensaram em nomes como 'Clear', 'Probing Lagers' e 'Platinum Lotus Foundation'. Lançaram um EP com seis músicas, o 'Hybrid Theory EP', com Kyle Christner no baixo.

Dessa época até a primavera de 2000 a banda compôs músicas. Contrataram o produtor Don Gilmore (Pearl Jam, Sugar Ray) e produziram o álbum de estréia da banda, 'Hybrid Theory', lançado em outubro de 2000.

Em julho de 2002 lançaram um álbum de remixes, o Reanimation, com outras versões das 12 músicas do Hybrid Theory, e as músicas 'My December' e 'High Voltage'.

Em março de 2003 lançaram o 3° disco da banda, 2° disco de inéditas, 'Meteora'.

Se passaram cinco anos até que o LINKIN PARK se tornasse um sucesso, e no processo, eles provaram que uma combinação fresca de talento, dedicação sem vacilar, e pura visão artística pode, como Bennington descreve, "levar você a fundo de qualquer coisa e lhe ajudar a realizar seus sonhos."


Fonte: http://whiplash.net/materias/biografias/038830-linkinpark.html

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Evanescence


Evanescence - Call Me When You're Sober

Don't cry to me
If you loved me
You would be here with me
You want me
Come find me
Make up your mind

Should I let you fall, lose it all?
So maybe you can remember yourself
Can't keep believing, we're only deceiving
Ourselves and I'm sick of the lie
And you're too late

Don't cry to me
If you loved me
You would be here with me
You want me
Come find me
Make up your mind

Couldn't take the blame, sick with shame
Must be exhausting to lose you own game
Selfishly hated, no wonder you're jaded
You can't play the victim this time
And you're too late

So don't cry to me
If you loved me
You would be here with me
You want me
Come find me
Make up your mind

You never call me when you're sober
You only want it 'cause it's over, it's over
How could I have burned paradise?
How could I? You were never mine

So don't cry to me
If you loved me
You would be here with me
Don't lie to me
Just get your things
I've made up your mind

Tradução

Não chore por mim
Se você me amasse
Você estaria aqui comigo
Você me quer,
Venha me encontrar
Faça sua escolha

Eu deveria deixar você cair, e perder isso tudo?
Então, talvez você pudesse lembrar de si mesmo
Não posso continuar acreditando, estamos apenas nos enganando
E eu estou cansada das mentiras
E você está muito atrasado

Não chore por mim
Se você me amasse
Você estaria aqui comigo
Você me quer
Venha ao meu encontro
Faça sua escolha

Não conseguiu se livrar da culpa, cheio de vergonha
Deve ser cansativo perder seu próprio jogo
Por si mesmo odiado, não é de se espantar que você esteja esgotado
Você já não pode mais bancar a vítima dessa vez
E você está muito atrasado

Então, não chore por mim
Se você me amasse
Você estaria aqui comigo
Você me quer
Venha ao meu encontro
Faça sua escolha

Você nunca me chama quando você está sóbrio
Você só quer isso porque está tudo acabado, tudo acabado
Como eu pude queimar o paraíso?
Como eu pude? Você nunca foi meu

Então, não chore por mim
Se você me amasse
Você estaria aqui comigo
Não minta para mim
Apenas pegue suas coisas
Eu fiz sua escolha



A biografia da banda


Amy Lee e Ben Moody conheceram-se em 1994 num acampamento de Igreja para jovens em Little Rock, Arkansas, na época com 13 e 14 anos respectivamente. Foi aí que começou a história do Evanescence.

Ben conta que assistia a um terrível jogo de basket, sentado na arquibancada de um ginásio. Do outro lado da quadra havia um palco, foi quando pôde ouvir Amy cantando e tocando ao piano a introdução da música I'd Do Anything For Love do Meat Loaf, imediatamente atravessou o ginásio e foi até ela. Depois de se apresentarem e conversarem um pouco, Amy mostrou a ele algumas das músicas que havia escrito, minutos depois já estavam tocando juntos. Neste dia Ben a convenceu a formar a banda com ele. "Nós temos exatamente o mesmo gosto musical." Lembra Ben. "Quando vamos escrever, um completa o raciocínio do outro."

O som que Amy e Ben moldavam eles definem como "uma espécie de Death metal mais suave", misturando metal, arranjos eletrônicos e gótico, nomearam o estilo de "Épico Dramático" ou "Dark Metal". Um estilo bem diferente do que predominava na cidade deles, Amy conta que na época não conhecia sequer uma banda local com mulheres no vocal.

O EVANESCENCE deu seus primeiros passos ainda em Little Rock, no Arkansas, influenciados por bandas como Type O´ Negative, Living Sacrifice, Portishead e Sarah McLachlan, começaram a gravar EPs de músicas como "Give Unto Me" e "Understanding".

.::EVANESCENCE::. - evanescence


Uma das primeiras músicas escritas e gravadas pelos dois foi "Understanding", que eles mesmos definem como "um gótico ridículo de 7 min". Amy conta que por algum motivo, a estação de rádio local resolveu tocá-la. Depois disso o EVANESCENCE começou a criar reputação. Ficaram extremamente populares em Little Rock, mas ninguem sabia quem eram nem onde encontrá-los porque até então nunca haviam feito sequer um show pois não tinham condições de pagar outros músicos, a banda era apenas os dois, Amy fazia o vocal e o piano e Ben fazia todo o resto como o baixo, arranjos eletrônicos e guitarra.

"Evanescence", o EP de estréia foi lançado em 1998 na primeira apresentação ao vivo da banda, num barchamado Vino, em Little Rock. O EP era um CD-ROM com edição limitada de 100 cópias, produzido pela gravadora Big Wig Enterprises, foi vendido durante o show e se esgotou na mesma noite.

Mais tarde, David Hodges juntou-se a banda para tocar bateria, após sua entrada que grande maioria das músicas do Fallen foram escritas, com sua ajuda. Depois da gravação do Origin, David deixou as baquetas para aderir ao piano e ao teclado nas gravações do Fallen, mas não durou muito tempo na banda.


Quando já tinham condições de pagar outro músicos o EVANESCENCE passou a ser formado por Rocky Gray (bateria - ex Soul Embraced e Living Sacrifice), John LeCompt (guitarra base - ex Mindrage) e William Boyd (baixo). Ambos ajudaram na execução dos outros EPs. Porém, no Fallen, foram substituídos por participações especiais como de Josh Freeze na bateria (ex Guns N'Roses e atual A Perfect Circle) e Francesco Di Cosmo no baixo.

Fallen foi gravado em Los Angeles pelo produtor Dave Fortman (BOYSETSFIRE, Superjoint Ritual) e lançado pela Wind-up Records, mesma gravadora de bandas como Creed e 12 Stones.

Lançado nos EUA em 4 de março, o álbum já chegou ao terceiro lugar na lista Billboard 200 e vendeu 1,8 milhão de cópias. No final de junho, "Bring Me To Life" chegou ao quinto lugar da lista Hot 100. O álbum entrou para os Top 5 em sua quarta semana na parada Music & Media European Top 100 Albums. Duas semanas mais tarde já era o número 1, posição que manteve por duas semanas consecutivas. Em 2 de junho, "Bring Me To Life" foi lançado internacionalmente e passou cinco semanas consecutivas como número 1 da parada de Music & Media Eurochart Hot 100 Singles.

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Por Isis Fernandes

Em novembro de 2003, o guitarrista e co-fundaddor, Ben Moody, deixa a banda adruptamente para se dedicar a outros projetos, pegando todos de surpresa. Em seu lugar entra o ex-guitarrista do Cold, Terry Balsalmo, que, de substituto provisório passa a ser integrante permanente do EVANESCENCE, graças à boa química apresentada com a banda durente os shows.

Em 2004 é lançado o DVD Anywhere But Home, que registra uma apresentação ao vivo em Paris, durante a turnê. O DVD ainda conta com cenas extras de backstage e uma faixa bônus inédita, entitulada Missing.

Enquanto isso, é grande a expectativa para o novo álbum, que deve ser lançado em meados de 2005. A vocalista Amy Lee adianta que será um disco de extremos e, provavelmente, mais experimental. Será a primeira vez que a nova formação da banda mostrará suas composições.


Fonte: http://whiplash.net/materias/biografias/039252-evanescence.html

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

System Of a Down


System Of a Down - Chop Suey

Wake up
Grab a brush and put a little makeup
Hide the scars to fade away the shake up
(Hide the scars to fade away the shake )
Why'd you leave the keys up on the table?
Here you go create another fable

(You wanted to)
Grab a brush and put on a little makeup
(You wanted to)
Hide the scars to fade away the shake up
(You wanted to)
Why'd you leave the keys up on the table?
(You wanted to)

I don't think you trust, in, my,
Self-righteous suicide,
I, cry, when angels deserve to die

Wake up (wake up)
Grab a brush and put a little makeup
Hide the scars to fade away the shake up
Why'd you leave the keys up on the table?
Here you go create another fable

(You wanted to)
Grab a brush and put on a little makeup
(You wanted to)
Hide the scars to fade away the shake up
(You wanted to)
Why'd you leave the keys up on the table?
(You wanted to)

I don't think you trust in my
Self-righteous suicide,
I cry, when angels deserve to die
In my self-righteous suicide,
I cry, when angels deserve to die

Father (mother)
Father (brother)
Father (Fuck you)
Father (ahhhh)
Father into your hands, I commend my spirit
Father into your hands, why have you forsaken me?
In your eyes, forsaken me
In your thoughts, forsaken me
In your heart, forsaken me

Oh, trust in my, self-righteous suicide
I cry when angels deserve to die
In my self-righteous suicide
I cry when angels deserve to die


Chop Suey

Acorde,(acorde)
Pegue uma escova e coloque um pouco de maquiagem,
Esconda as cicatrizes para manter disfarçado o espanto
(Esconda as cicatrizes para manter disfarçado o espanto)
Por que você deixou as chaves sobre a mesa?
Aí vai você, criar outra fábula.

(Você quis)
Pegue uma escova e coloque pouca maquiagem,
(Você quis)
Esconda as cicatrizes para manter disfarçado o espanto
(Você quis)
Por que você deixou as chaves sobre a mesa?
(Você quis)

Eu acho que você não confia, Em, meu,
suicídio justo,
Eu, choro, quando anjos merecem morrer.

Acorde,(acorde)
Pegue uma escova e coloque um pouco de maquiagem,
Esconda as cicatrizes para manter disfarçado o espanto
(Esconda as cicatrizes para manter disfarçado o espanto)
Por que você deixou as chaves sobre a mesa?
Ai vai você, criar outra fábula.

(Você quis)
Pegue uma escova e coloque pouca maquiagem,
(Você quis)
Esconda as cicatrizes para manter disfarçado o espanto
(Você quis)
Por que você deixou as chaves sobre a mesa?
(Você quis)

Eu acho que você não confia,
Em, meu, suicídio justo,
Eu, choro, quando anjos merecem morrer
Em, meu, suicídio justo,
Eu, choro, quando anjos merecem morrer

Pai, (mãe)
Pai, (irmão)
Pai, (foda-se)
Pai, (aaah!)
Pai Em suas mãos eu entrego meu espírito,
Pai, em suas mãos, por que você me abandonou?
Em seus olhos, me abandonou,
Em seus pensamentos, me abandonou,
Em seu coração, me abandonou

Confie em meu suicídio justo,
Eu, choro, quando anjos merecem morrer,
Em meu suicídio justo,
Eu, choro, quando anjos merecem morrer


Fonte:http://www.vagalume.com.br/system-of-a-down/chop-suey-traducao.html#ixzz13NNXzM00


A Biografia Da Banda

System Of A Down

"System of a Down". Um nome cada vez mais forte e ouvido. Ainda desconhecido do grande público pelas plagas brazucas, mas em vias de ser cultuado por americanos e europeus. Uma banda de som inclassificável, jogada nas prateleiras do tal Nu Metal (o que chega a ser ofensivo à competência do quarteto).

Banda moderna, da era da MTV, onde o som se mistura ao visual, e dessa sopa se faz um caldeirão de idéias esquisitas, inovadoras, espantosas, com uns barulhinhos eventualmente confundidos com algum defeito no disco ou no aparelho de som. Com três discos (e um E.P., além de singles) lançados, e sem deixar a peteca cair, a banda cai de boca na mídia e suscita interessantes discussões sobre sua verdadeira natureza. A esquisitice esquizofróide dá a tônica dessa história, que guarda certa semelhança com outra banda difícil de rotular: Faith No More, do carismático vocalista Mike Patton. E carisma é o que não falta ao SOAD! A presença de palco do quarteto é simplesmente fantástica, e as músicas são devidamente encenadas! Músicos, atores, artistas. Extremamente pesada quando quer, lindamente melódica do jeito que o rock gosta, uma banda americana com pitadas da Armênia, já que seus integrantes são originários daquele país. Integrada por:

Serj Tankian nos vocais (e teclados), nascido em 21/08/1967;
Daron Malakian na guitarra (e segundo vocalista), de 18/06/1975;
Shavo Odadjian no baixo (22/04/1974);
John Dolmayan na bateria (15/07/1973).

Quatro figuraças cheios de caras e bocas de rolar de rir. Lançaram os discos: System of a Down (1998), Sugar E.P (1998, com apenas sete faixas, entre versões ao vivo e versões variadas do mesmo tema), Toxicity (2001), e Steal This Album (2002), além de alguns singles.


Afora a sonoridade, destacam-se as letras, inteligentes e politizadas. Por conta desse poderoso lado punk (mais para Bad Religion que Ramones), o clip da música "Boom!", que sacaneia Bush, Saddam e cia., foi até proibido na MTV européia. Patético...

Tá, mas como surgiu a banda??? Em 1993, o vocalista Tankian, então um vendedor de softwares na cidade de Los Angeles, conhece Malakian, num estúdio, durante um ensaio. Ambos músicos, ambos de origem armênia, ambos com idéias políticas semelhantes. Enfim, nada como começar uma nova banda! Surgiu assim a "Soil", contando ainda com Odadjian como o "manager" e baixista da banda, e tendo o baterista Andranik "Andy" Khatchadurian, substituído por Dolmayan em 1995, ano em que Shavo se fixou como baixista permanente, deixando a posição de manager. Dessa forma, estava composto o grupo tal como o conhecemos hoje. Um grande mistério é o nome: Por que System of a Down, Tankian? "Vem de um poema do nosso guitarrista, Daron, chamado Victims Of A Down", explica Serj. "Ele trouxe-nos o poema, e System foi escolhido como uma palavra melhor e mais forte. O nome da banda significa um buraco cheio de gente que não é nada mais nada menos que a nossa sociedade." Serj, agora, pede às pessoas para "tirar o significado do nosso próprio nome. Significa diferentes coisas para pessoas diferentes. É essa a sua beleza. É como pintar um quadro na parede e perguntar 'O que acha?' É muito diferente a níveis pessoais e políticos. É de livre interpretação."

Há de se destacar a competência do vocalista. Além de frontman carismático, ele alterna vocais melódicos e guturais, gritados e melódicos, engraçados e soturnos, com absurda facilidade, consagrando-se tranqüilamente como um dos melhores vocalistas de rock da atualidade. Mais uma semelhança com Mike Patton... e, se o FNM coverizou o Sabbath, tocando War Pigs ao vivo, em versão antológica, o SOAD também tem em seu currículo uma releitura sabática. É Snowblind, numa versão esquizofrênica e criativa. Descontrução e reconstrução do clássico da banda que inventou o Heavy Metal.

Quanto aos trabalhos em si, a banda mantém coerência, lançando ótimos discos, sem grandes distorções de um para o outro, no que se refere à qualidade dos trabalhos. Malakian, de sua juventude, curtia Randy Rhoads e Eddie VAN HALEN, mas cita gente como Jerry Garcia, Carlos Santana, Jimmy Page e The Edge, como músicos que usam poucas notas para dizer muito, e confessa que muito de sua musicalidade recebe influência dos solos melódicos, com estilo árabe, de Dave Murray e Adrian Smith, guitarristas do Iron Maiden.


Defensores dos armênios (povo vítima de genocídio cometido pela Turquia, em 1915), e pouco tolerantes a guerras e violência, explodem em fúria contra os matadores legitimados pela política canhestra e demente que domina o mundo, e mesmo os Estados Unidos. Muitas das letras dizem respeito à violência política e moral de nosso tempo. Além de densas e tensas, as letras são, por vezes, de entendimento difícil, visto que não são escritas de forma tão direta quanto uma música punk tradicional, por exemplo. Mas é possível perceber a escória da sociedade em cada linha. “Humanos em todo lugar / enlatados, pessoas clichês não conseguem ousar”, sobre apatia (CUBErt); “Genocídio de uma raça inteira / levando embora todo o nosso orgulho”, obviamente sobre a Armênia (P.L.U.C.K.); “Batalhões de policiais revoltados / com beijos de balas de borracha / bastão de cortesia / serviço com sorriso”, ironizando a polícia em Deer Dance, além da já clássica “Boom!” (“Toda a vez que você solta a bomba / você mata seu Deus, seu filho nasce”), entre outras, de temáticas diversas, não se atendo apenas às guerras, claro.

Resumo da ópera: banda realmente criativa e inovadora, só de dez em dez anos. Aproveitem, pois o momento é mesmo do SOAD, um grupo que vale a pena conhecer, e que trabalha também algo que anda meio perdido no mundo do rock, hoje: contestação, preocupação social, de forma bem feita, não como mero repetidor de tendências já um tanto ultrapassadas. Metal, punk, melódica, cênica, política, sarrista.

Sites pesquisados:
http://www.systemofadown.com (site oficial)
http://www.systemofadownonline.com/ (fã site)
http://www.suggestions.hpg.ig.com.br/
http://www.bestofsoad.hpg.ig.com.br/index.htm "

Fonte: http://whiplash.net/materias/biografias/039182-systemofadown.html

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pink Floyd


Pink Floyd - Wish You Were Here


Wish You Were Here
So, so you think you can tell
Heaven from Hell
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?

Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold confort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish
How I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl
Year after year
Running over the same old ground
What have we found?
The same old fears
Wish you were here


Queria que Você Estivesse Aqui
Então, então você acha que consegue distinguir
O céu do inferno
Céus azuis da dor
Você consegue distinguir um campo verde
de um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?

Fizeram você trocar
Seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio por mudança?
Você trocou
Uma pequena participação na guerra
Por um papel principal numa cela?

Como eu queria
Como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre o mesmo velho chão
O que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Queria que você estivesse aqui


Fonte: http://www.vagalume.com.br/pink-floyd/wish-you-were-here-traducao.html#ixzz135pJNlUh



A biografia da banda


Em 1966 o rock and roll já não era mais o mesmo da década de 50. As músicas descompromissadas, arranjos simples e letras bobas sobre amor, garotas e carros estavam dando lugar a algo mais elaborado.

Os Beatles já haviam abandonado as baladinhasadolescente e compunham trilhas sonoras para viagens de ácido. No auge do verão do amor as letras políticas de Bob Dylan eram os lemas da campanha contra a guerra do Vietnã e faziam parecer irresponsável a música executada apenas com propósito de diversão. As letras românticas dos primeiros tempos começavam a dar lugar ao lema sexo, DROGAS e rock and roll.

Neste cenário de mudanças rápidas começou a surgir o movimento chamado de rock progressivo (ou progressista), marcado por letras profundas, músicas relacionadas entre si, arranjos complexos, instrumentos exóticos e acima de tudo muito experimentalismo. O que mais caracterizava o rock progressivo era a tentativa de não se prender a nenhum estilo ou regra predeterminado. Há controvérsias sobre qual teria sido o marco inicial do movimento progressivo. Alguns afirmam terem sido os Beatles, com o disco Sgt Peppers, os primeiros a abordarem o rock como algo mais além de simples diversão. A maioria, porém, aponta o PINK FLOYD, com seu álbum Piper at Gates Of Dawn como o precursor do movimento.

O embrião do que viria a ser uma das mais influentes bandas da história foi o grupo Sigma 6, formado por Roger Waters, Rick Wright e Nick Mason, na época alunos da Faculdade de Arquitetura de Cambridge. Como é comum a toda banda iniciante, o estilo ainda não era definido, variando do rock ao folk, e as mudanças de formação eram constantes, assim como as mudanças no nome da banda (Abdabs e T-Sets). A grande virada da banda ocorreu quando se juntou a ela Roger "Syd" Barret, que havia estudado com Roger Waters na Cambridge High Scholl. Foi de Barrett a idéia do nome PINK FLOYD Sound, mais tarde abreviado paraPINK FLOYD (o nome era uma homenagem aos blues-men Pink Anderson e Floyd Council, influências de Syd).

Syd Barrett era muito mais do que apenas músico. Movido por inspiração e LSD Syd era compositor, poeta, pintor e artista performático. Planejados e comandados por ele os shows do PINK FLOYD eram muito mais do que apenas espetáculos sonoros. Usando truques simples de luz e projeção de slides o PINK FLOYDtentava reproduzir em palco os efeitos de viagens de ácido e segundo muitos conseguia. Os shows iniciais dirigidos a um público underground composto de poetas e ativistas políticos rapidamente chamou a atenção da indústria musical. O PINK FLOYD ajudava a inaugurar o rock experimental e cunhava o termo psicodelismo para definir o seu estilo de música.

O grupo é logo contratado por uma pequena gravadora, a Thompson Records, e grava um single com as músicas Lucy Leaves e I'm a King Bee, que teve uma excelente aceitação. Os apreciadores do Floyd não eram mais apenas fãs de sua música e passavam aos poucos a ser como que seguidores de uma doutrina, seguindo a banda aonde quer que ela fosse. A EMI, que havia a poucos meses classificado o trabalho da banda de "experimental demais", rapidamente os contratou. A banda começou no estúdio Abbey Road a gravação de seu primeiro álbum. Curiosamente, no mesmo estúdio e na mesma época os Beatles gravavam o disco Sgt Peppers. Nos corredores do estúdio foram compartilhadas DROGAS e opiniões musicais. Os discos resultantes, Sgt Peppers, dos Beatles, e The Pipers At Gates of Dawn, disputam entre si o título de marco da estréia do rock como obra de arte.



O sucesso do disco de estréia é atribuido principalmente à mente genial de Syd Barret, responsável pelos arranjos de estrutura indefinida, cheio de nuances e completamente imprevisíveis. A linha que limitava a genialidade e a loucura de Syd Barrett porém se tornava mais tênue a cada momento. Problemas mentais provenientes de uma infância conturbada se agravaram em virtude do uso excessivo de alucinógenos e Syd Barrett começou a apresentar um comportamento algumas vezes esquizofrênico e algumas vezes alienado. A situação se agravou até o ponto em que Syd Barret não conseguia mais tocar ou compor e se limitava no palco a tocar um único acorde e olhar para um ponto perdido no espaço. Foi convidado para preencher o espaço na banda o vocalista e guitarrista David Gilmour, antigo companheiro de escola de Roger Waters e Syd Barret.

Com Syd Barrett ainda oficialmente na banda embora não mais participasse dela ativamente, foi lançado o álbum Saucerful of Secrets. Ao contrário do que se podia esperar, apesar de não contar com a participação integral de seu criador e principal articulador, o PINK FLOYD se sai muito bem. Aos poucos Syd Barrett é deixado de lado até ser definitivamente desligado da banda. Esquecido, Syd levou desde então uma vida comum, morando com a mãe e se dedicando a hobies como pintura e jardinagem.

O prestígio da banda cresce nos anos seguintes com os discos Ummagumma, Atom Heart Mother e Meddle, além das trilhas sonoras para dois filmes, More e Obscured By Clouds. O comando da banda havia sido assumido aos poucos com maestria por David Gilmour, que dividia com Roger Waters a responsabilidade de compor as músicas da banda.

Em 1973 a banda grava Dark Side Of The Moon, um dos álbuns mais bem sucedidos da história, que viria a permanecer mais de 20 anos entre os mais vendidos. Com este disco o PINK FLOYD prova definitivamente que não dependia apenas do gênio de Syd Barrett e supera em todos os aspectos a obra prima que foi o primeiro disco. A EMI chegou a construir fábricas para fabricar exclusivamente este disco, que marca uma fase de trabalho conjunto e harmonia entre os membros da banda.

Segue-se Wish You Were Here, um trabalho conceitual e um verdadeiro tributo a Syd Barret. O tema da ausência é o pretexto para indiretamente homenagear e analisar o gênio louco. Curiosamente durante as gravações deste disco Syd Barret compareceu ao estúdio, gordo, sujo e careca, com uma imagem tão degenerada que custou a ser reconhecido pelos companheiros.

Animals, de 1977, inaugura a fase de protesto político-social da banda e também marca o início de um predomínio de Roger Waters sobre os outros músicos. O disco é baseado na peça teatral "A Revolução dos Bichos" de George Orwell e retrata as contradições e injustiças da sociedade capitalista.

Durante as gravações de The Wall surgem os primeiros atritos entre os membros, com Roger Waters tomando para si o controle da banda. The Wall era um tratado sobre a solidão e sobre o poder esmagador do sucesso, mas era antes de tudo uma auto-biografia do que Roger Waters se supunha ser. A obra, logo tachada de ópera-rock, seria lançada também em forma de filme.

Com o álbum The Final Cut agravam-se os problemas de relacionamento entre os membros, com Roger Waters tendo despedido Rick Wright e relegado os outros componentes da banda a pouco mais do que músicos de estúdio. Waters compôs o conceito e praticamente a totalidade das músicas, além de ter sido o responsável por todos os vocais. O álbum na realidade deveria ser um trabalho solo, mas a gravadora achou que seria mais lucrativo lança-lo como trabalho da banda.

Brigas entre os componentes restantes levaram Roger Waters em 1986 a anunciar o fim do PINK FLOYD. Seguiu-se uma longa batalha judicial entre os advogados de Roger Waters e David Gilmour. A justiça decidiu que o nome da banda não pertencia a Roger Waters. Rick Wright foi trazido de volta e em 1987 foi lançado A Momentary Lapse Of Reason. Segue-se o segundo disco ao vivo da banda, Delicate Sound Of Thunder (lembrando que um dos discos Ummagumma era ao vivo)

Em 1994, num clima de volta triunfal, após alguns anos sem gravar e sem se apresentar ao vivo, a banda volta com The Divison Bell, disco que teve excelente aceitação por parte da crítica e do público. Pouco mais tarde, em 1995 é lançado Pulse, uma outra gravação ao vivo.

Is There Anybody Out There, é lançado no final de 1999, e se trata de mais um disco ao vivo, que apesar dos boatos de serem da mais recente tournê, segundo David Gilmour, é na verdade, da tournê do The Wall, gravado entre 1980/1981.

Após anos sem material novo de estúdio, o PINK FLOYD 'some', deixando em aberto uma possível volta que seria aguardada por muito tempo, várias vezes anunciada mas nunca concretizada.



Em 2005, para delírio de milhares de fãs ao redor do mundo, o
PINK FLOYD volta a tocar ao vivo e com sua formação original (exceto Syd Barret). O show se deu, juntamente com os de muitos outros artistas, em Londres na Inglaterra, em prol da absolvição da dívida externa dos países pobres da Africa, no festival chamado "Live Aid 8", organizado pelo amigo particular de Roger e David, Bob Geldof. A banda tocou clássicos como "Wish You Where Here", "Money", "Confortably Numb" e outras. David Gilmor e Roger Waters mal trocarem olhares durante as músicas.

Colaborou: Fernando Gadotti (f_gadotti@yahoo.com)

Fonte:http://whiplash.net/materias/biografias/038414-pinkfloyd.html