terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ozzy Osbourne



Ozzy Osbourne - Mr. Crowley

Mr. Crowley, what went on in your head
Mr. Crowley, did you talk to the dead
Your life style to me seemed so tragic
With the thrill of it all
You fooled all the people with magic
You waited on Satan's call
Mr. Charming, did you think you were pure
Mr. Alarming, in nocturnal rapport
Uncovering things that were sacred manifest on this Earth
Conceived in the eye of a secret
And they scattered the afterbirth
(solo)
Mr. Crowley, won't you ride my white horse
Mr. Crowley, it's symbolic of course
Approaching a time that is classic
I hear maidens call
Approaching a time that is drastic
Standing with their backs to the wall
Was it polemically sent
l wanna know what you meant
I wanna know
I wanna know what you meant


Mr. Crowley (tradução)

SR. CROWLEY

Sr. Crowley, o que se passava pela sua cabeça?
Sr. Crowley, você falava com os mortos?
Seu estilo de vida me parecia tão trágico
Com toda aquela diversão
Você enganou todas as pessoas com magia
Você esperou a chamada de Satã

Sr. Encantador, você achou que fossemos puros?
Sr. Alarmante, em harmonia noturna
Desmascarando coisas que eram
Manifestos sagrados nesta terra
Concebido no olho de um segredo
E eles espalharam os recém nascidos

Sr. Crowley, você não irá cavalgar no meu cavalo branco?
Sr. Crowley, simbólico, claro
Chegando um momento que é clássico
Eu ouço a chamada das donzelas
Chegando um momento que é drástico
Em pé com as costas contra a parede

Epílogo:
Foi enviado polemicamente?
Eu quero saber o que você quis dizer
Eu quero saber
Eu quero saber o que você quis dizer

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(Aleister Crowley foi um filósofo Inglês do século 19,
considerado por muitos um bruxo e satanista.
Seu pensamento e pregação se resumiam basicamente
no conteúdo da obra chamada Livro da Lei e na doutrina
conhecida por Thelema (palavra grega que significa vontade)
e que pode ser resumida em "Faz o que quiseres que
tudo deve ser da lei. Todo homem é um indivíduo único
e tem direito a viver como quiser".
Os princípios hedonistas de Crowley, com a pregação do
aproveitamento dos prazeres terrenos, incluindo sexo e drogas,
foram base para todas as doutrinas satanistas que se seguiram,
embora Crowley não tenha de maneira clara em sua obra
se declarado satanista, sendo mais apenas um anticristão,
tendo tomado para si próprio a denominação de "Número 666".)

By Eric Lopes

Fonte:
http://www.vagalume.com.br/ozzy-osbourne/mr-crowley-traducao.html#ixzz10pBgWqZi

A Biografia de Ozzy Osbourne

Ozzy, aos vinte anos montou sua primeira banda, o Polka Tulk, que mais tarde ganhou o nome de Earth. No repertório, blues e rockcom influências das bandas Cream, Blue Cheer e Vanilla Fudge, recebe a alcunha de "Pai do Heavy Metal", sendo assim idolatrado.

E em 1969, após descobrir a existência de uma banda homônima, Anthony "Tony" Iommi (guitarra), William "Bill" Ward(bateria), John "Ozzy" Osbourne (vocais) eTerence "Geezer" Butler (baixo) decidem adotar outro nome. A idéia surgiu a partir do título de uma história do escritor Dennis Wheatley (que também inspirou a composição de Butler), nascendo então o Black Sabbath.

O nome e a temática do Black Sabbath surgiu quando todos os integrantes andavam pela "cidade natal" da banda. Quando passaram em frente a um cinema no qual estava passando um filme de terror. Ozzy e Tony pensaram "As pessoas pagam para ver isso? Para sentir medo? Pode ser que dê certo" e então puseram o nome do cinema na banda e desde então compuseram músicas sobre a morte, o Diabo e coisas do gênero.

Fonte: Sbgbite oficial da banda.

Após nove anos junto ao Black Sabbath, o oitavo álbum da banda, “Never Say Die!” (1978), veio para marcar a saída de Ozzy. Decidido a seguir carreira solo, ele forma o Blizzard of Ozz juntamente o guitarrista Randy Rhoads, o baixista Bob Daisley e o baterista Lee Kerslake, sendo que o primeiro álbum, de mesmo nome, foi lançado na Inglaterra em fita demo, no ano de 1980 e nos EUA e no resto do mundo, no ano seguinte, pelo selo Jet Records, daCBS.

O vocal personalíssimo de Ozzy somado ao talento inovador de Randy Rhoads renderam a sétima posição na parada inglesa e a vigésima primeira na norte-americana para os hits “Crazy Train” e “Mr. Crowley”. Impulsionados pelo sucesso nas vendas de seu debute, entre fevereiro e março de 1981, Ozzy e a banda voltaram ao estúdio para a gravação de seu segundo álbum, mas como a turnê do trabalho anterior estava pendente, o já intitulado “Diary of a Madman” acabou feito às pressas. O ensaio do solo de Rhoads na música “Little Dolls”, por exemplo, virou versão oficial. Além do que, nenhum dos integrantes da banda chegou a participar da mixagem final do álbum.

Para a turnê norte-americana - que acabou acontecendo somente um mês e um dia após a gravação do “Blizzard of Ozz” -, Tommy Aldridge(baterista) e Rudy Sarzo (baixo) substituíram Daisley e Lee Kersbglake. Devido a grande vendagem do álbum - que alcançou 500 mil cópias em menos de cem dias, Ozzy e Sharon decidiram estender a turnê, porém, muitos shows tiveram que ser cancelados, já que pouquíssimos ingressos foram vendidos e o dinheiro arrecadado não foi suficitente nem para pagar a banda.

Com o lançamento do segundo álbum, deu-se início a turnê pela Europa, só que três apresentações depois, Ozzy teve um colapso nervoso e todos retornaram aos EUA para que ele pudesse descansar. Recuperado e com uma super produção de 25 técnicos da Broadway e Las Vegas, recursos de última geração para o palco e seis mil cópias do primeiro álbum sendo vendidas a cada semana, Ozzy voltou à ativa.

Osbourne em Cardiff, 1981

Vale destacar que foi nessa época um dos acontecimentos que mais marcou a carreira do artista. Tudo aconteceu quando um fã, durante o show, atirou um morcego ao palco e Ozzy, acreditando se tratar de um artefato de plástico, mordeu a cabeça do animal e acabou tendo que tomar várias injeções anti-rábicas. O medicamento causou-lhe choques anafiláticos, entre outros problemas de saúde. Chegou-se até a ser divulgada a sua morte, que foi desmentida pelo próprio vocalista. Em resposta, Ozzy Osbourne, de forma irônica, disse saber que pessoas podem morrer de raiva após serem mordidas por morcegos, mas que nunca ouviu falar que alguém pode morrer de raiva por ter mordido um morcego. Além disso, a grande repercussão por parte da imprensa sensacionalista levou entidades de proteção aos animais a protestarem contra os shows, inclusive, alguns tiveram que ser cancelados. Mesmo com tantos incidentes, a turnê continuou.

Em meio à ascensão pungente da banda, um fato trágico estava por vir. No dia 19 de março de 1982, durante uma parada na viagem que levaria Ozzy a Orlando (Flórida) para um show, parte da banda decidiu descansar a bordo do ônibus e o motorista, que também tinha licença para pilotar, convidouJake Duncan e Don Airey para fazer um passeio aéreo e ao aterrissar, estendeu o convite a Randy Rhoads e Rachel Youngblood (maquiadora).

Acredita-se que o piloto, ressentido pelo conturbado divórcio, tenha visto sua ex-esposa entrando no ônibus e decidiu lançar o avião contra o veículo. O ônibus onde estavam Ozzy, sua esposa e outros membros da banda não ficou muito danificado e ninguém ficou ferido, mas o avião explodiu, matando todos os passageiros. Ozzy entrou em profunda depressão com a perda de Randy Rhoads (seu melhor amigo) e decidiu adiar seus planos para o lançamento de um álbum ao vivo com o material gravado durante os shows, optando por uma coletânea de clássicos do Black Sabbath com o guitarrista Brad Gillis (Night Ranger), que ganhou o nome de “Speak of the Devil” nosEUA e “Talk to the Devil”, na Inglaterra.

Livre dos compromissos com a Jet Records, Ozzy assinou contrato com a Epic Records e Sharon decidiu que seria interessante um pouco de publicidade. A idéia inicial era que Ozzy soltasse duas pombas durante um encontro com os executivos da gravadora só que, a despeito dos acontecimentos com o morcego, Ozzy libertou uma das pombas e arrancou a cabeça da outra a dentadas.

Estrela de Ozzy no Birmingham Walk of Stars
Estrela de Ozzy na Calçada da Fama(Hollywood Walk of Fame)

No final de 1983, com Jake E. Lee à frente das guitarras, Ozzy grava o “Bark at the Moon”, que apesar das críticas positivas, embarcou nos modismos da época com constantes aparições na MTV e uma turnê com o Mötley Crüe, deixando para trás o classicismo das composições de Randy Rhoads. Muito longe dos palcos, em outubro de 1984, John M. de 19 anos comete suicídio e, de acordo com a polícia, a música “Suicide Solution” ainda tocava em seus fones de ouvido quando o corpo fora encontrado. Dois anos depois, três processos de incitação ao suicídio vieram à tona e, em janeiro de 1986, através de seu advogado Thomas Anderson, a família de John acusou Ozzy de no documentário “Don’t Blame Me”, utilizar uma técnica conhecida como “Hemisync”, que consiste em sincronizar as ondas de ambos os hemisférios cerebrais para se atingir estados alterados de consciência, tornando o ouvinte aberto às sugestões e capaz de vívidas alucinações. O processo durou praticamente um ano e foi arquivado pela Suprema Corte da Califórnia. Curiosamente, a música “Suicide Solution”, escrita após a morte de Bon Scott (vocalista doAC/DC) por hipotermia, após dormir bêbado em seu carro durante uma noite de inverno, adverte sobre os perigos do consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Nesse mesmo ano, Ozzy lança o álbum “The Ultimate Sin” com a substituição de Tommy Aldridge por Randy Castillo e de Bob Daisley por Philip Soussan. Apesar do sucesso da música “Shot in the Dark”, o álbum é considerado medíocre pela maioria da crítica e pelo próprio vocalista. Já em 1987, motivada pelas centenas de cartas de fãs interessados em material inédito do guitarrista, a mãe de Randy Rhoads entra em contato com Ozzy que decide reunir seus arquivos e enviá-los a Max Norman – produtor de seus três primeiros álbuns. O resultado foi o lançamento do tributo a Randy Rhoads (“Tribute”).

Apesar do sucesso, eram freqüentes as discussões entre Lee e Ozzy devido ao péssimo comportamento do vocalista, cada vez mais envolvido com bebidas e drogas. Fatos que levaram a substituição do guitarrista por Zakk Wylde, pouco antes da gravação do “No Rest for the Wicked”. O álbum, por sua vez, obteve críticas excelentes e além do sucesso de “Crazy Babies” e “Breaking All the Rules”, destacou-se a música “Miracle Man”, onde Ozzy critica a hipocrisia de Jimmy Swaggart - pastor evangélico que fazia pregações contra ele em seu programa de TV, e que alguns anos depois foi descoberto frequentando um motel com prostitutas.

No final da década de 80, foi cogitada uma reunião histórica entre Ozzy e Black Sabbath, após uma apresentação em Donington, Inglaterra(apresentação que valeu a saída do vocalista Dio), mas problemas entre Sharon e os empresários do Sabbath impediram uma reunião definitiva.

Em março de 1990, Geezer se juntou a Ozzy para o lançamento do álbum “Just Say Ozzy” que combinava canções do “No Rest for the Wicked” e sucessos do Black Sabbath. O ano seguinte foi de grandes mudanças na vida pessoal do artista, já que Ozzy começou uma árdua batalha contra o alcoolismo. Reflexos dessa iniciativa ficaram nítidos em seu álbum subsequente, “No More Tears”, repleto de baladas (“Mama, I'm Coming Home” e “Time After Time”), letras autobiográficas (“Road to Nowhere”) e discussões sobre assuntos relevantes como, por exemplo, o abuso sexual de crianças ("Mr. Tinkertrain"). fvfv Os frutos dessa iniciativa se confirmaram através do Grammy de melhor música para “I Don't Want to Change the World”. Além de surpreender todos com essa nova postura, Ozzy intitulou sua turnê de “No More Tours” (“Sem mais turnês”), o que levou seus fãs a crerem que aquele seria seu último álbum. Em várias entrevistas, ele afirmava que estava cansado das viagens e gostaria de ficar mais com a família. Na época, acompanhado pelo guitarrista Zakk Wylde, o baterista Randy Castilloe o baixista Mike Inez, o "madman" chegou a cancelar shows devido à síndrome de abstinência da bebida. Isso não impediu que algumas apresentações fossem compiladas e transformadas em um álbum duplo (e seu respectivo vídeo), o “Live and Loud”.

Em novembro de 1992, na Califórnia, durante o show que seria um dos últimos da turnê (e da carreira de Ozzy), todos os membros originais do Black Sabbath surpreenderam o público ao entrar no palco e apresentar quatro clássicos: “Black Sabbath”, “Fairies Wear Boots”, “Iron Man” e “Paranoid”. Ao final do espetáculo, um painel de fogos de artifícios explodia na seguinte frase: "I'll be back" ("Eu voltarei"). Um vídeo foi gravado somente com as músicas resultantes da inusitada apresentação dos membros do Sabbath, e a turnê rendeu além de milhares de dólares, presenças ilustres como: Nicolas Cage, Rod Stewart e Vince Neil e, em 1993, Ozzy estava oficialmente aposentado. Em 1992Ozzy Osbourne ficou nas paradas com a música "Mama, I'm Coming Home".

A aposentadoria não durou muito e, mesmo levando alguns fãs a crer que tudo não havia passado de uma jogada de marketing, Ozzy decidiu reunir novamente sua banda. Em 1995, era lançado o “Ozzmosis”, produzido por Michael Beinhorn. A princípio, Zakk Wylde(ocupado com sua banda Pride and Glory) dividiria seu posto com Steve Vai, só que devido a problemas com a gravadora, apenas a música “My Little Man” tem a participação de Vai. A turnê, por sua vez, levou o sugestivo nome de “Retirement Sucks” - alusão, ou melhor, explicação ao retorno de Ozzy. Zakk foi convidado a participar da turnê, mas por estar negociando com o Guns and Roses acabou sendo substituído por Joe Homes (ex-David Lee Roth). Geezer Buttler também não durou muito (devido a problemas familiares) e deu lugar a Mike Inez.

Osbourne em 2008

Além da turnê, no final de 1996, Ozzy e Sharon promoveram a primeira edição do OzzFest, onde se apresentaram (entre outros): Sepultura, Slayer, Powerman 5000, Biohazard, Fear Factory e Cellophane. No ano seguinte (1997), o OzzFest ganhou uma segunda edição com dois palcos, onde se apresentaram bandas das mais diversas vertentes do metal. No palco principal: Powerman 5000, Fear Factory, Type O Negative, Pantera, Ozzy Osbourne (Mike Bordin, Robert Trujillo e Joe Holmes), Black Sabbath (Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler) e Marilyn Manson (que foi retirado de algumas apresentações devido à pressão das autoridades). No segundo palco, bandas mais undergrounds como: Drain S.T.H., Machine Head,Coal Chamber e Neurosis.

De volta ao estúdio, Ozzy gravou uma coletânea com seus grandes sucessos (The Ozzman Cometh: Greatest Hits, 1997), além de três músicas inéditas, sendo uma delas “Back on Earth” em parceria com Steve Vai. Não satisfeito, ele decidiu reunir os membros originais do Black Sabbath e gravar um álbum ao vivo, o Reunion (lançado em 1998) e ainda fazer um dueto com orapper Busta Rhymes re-editando o clássico "Iron Man", que ganhou o nome de “This Means War!!” e faz parte da coletânea Extinction Level Event (The Final World Front). O OzzFestcontinuou e, na edição de 1998, participaram Ozzy, Tool, Soulfly, Coal Chamber, Limp Bizkit,Sevendust, Motorhead, Incubus, Life of Agony, Snot, Ultraspank, entre outras bandas - pois o festival ganhou uma versão européia. Em 1999, o Black Sabbath - que continuava em turnê -, ainda era a principal atração do OzzFest, mas rumores afirmavam que aqueles seriam os últimos shows da banda. Paralelamente, Ozzy lançou bonecos e apetrechos temáticos, seguindo os passos de bandas como Kiss.

As 29 apresentações (em cidades diferentes) do OzzFest 2000 foram um sucesso. Ozzy era a atração principal, seguido por ícones comoPantera, Godsmack, System of a Down Methods of Mayhem e P.O.D.. Em 2001, surgiu a notícia que o Black Sabbath estava prestes a gravar um novo álbum em estúdio, sucessor do Never Say Die de 1978, com produção de Rick Rubin. Infelizmente, a gravadora Epiccancelou os projetos de Ozzy até que ele terminasse seu novo trabalho solo. Para evitar problemas, os fãs foram "calados" pela coletânea dupla “Ozzfest: Second Stage Live” que incluía a maioria das bandas que participaram do festival em 2000, além de raridades do primeiroOzzFest, em 1996. No final de 2001, Down to Earth foi lançado e pela décima quarta vez Ozzy recebeu o "disco de ouro" da R.I.A.A por atingir 500 mil cópias vendidas. Em 2002, a MTV americana começou a apresentar The Osbournes - uma espécie de reality show gravado na casa de Ozzy, onde câmeras registraram seis meses de convivência familiar do roqueiro, sua esposa e filhos. Em 12 de abril, Ozzy recebeu uma estrela na calçada da fama em Hollywood, além de ser convidado para um jantar na Casa Branca, com o objetivo de promover seu trabalho de proteção aos animais.

Em 2007 foi lançado o álbum Black Rain, muito bem aceito pela critica e fez Ozzy ser eleito o maior ícone da música.

Em 2008 Ozzy fez um show no Brasil, recebeu também o prêmio de lenda viva pelo Classic Rock Awards, na Inglaterra. Recentemente, Ozzy Osbourne gravou um comercial sobre World of Warcraft. No comercial, mostra Ozzy Osbourne em frente ao Lich King decidindo quem é o principe das trevas.

[editar]Vida pessoal

Ozzy e sua esposa Sharon

Em 1982 casou-se com Sharon Osbourne, com quem teve 3 filhos: Aimee Osbourne, Kelly Osbourne, Jack Osbourne, além de ter adotado Robert Marcato. Ozzy casou-se em 1982 com Sharon, com quem vive até hoje. Mas, anos antes, fora casado com Telma Reilly, com quem teve dois filhos, Louis e Jessica Osbourne, a qual lhe deu uma neta.

Participou dos jogos Guitar Hero com as músicas "Bark at the Moon" em sua carreira solo e "Iron Man", com o Black Sabbath. Já no Guitar Hero III: Legends of Rock com "Paranoid" com Black Sabbath e Guitar Hero World Tour com as músicas "Crazy Train" e "Mr. Crowley".

Em 2010 demonstrou um exemplo de solidariedade, quando um mendigo lhe pediu algum dinheiro, nos EUA. Ozzy não tinha dinheiro algum, então tirou seu proprio crucifixo do pescoço (Avaliado em um pouco mais de 6 mil reais) e deu ao homem, deixando muitos fãs orgulhosos.

[editar]Premiações

[editar]Discografia

[editar]Albuns de Estudio
[editar]Álbuns Ao Vivo

[editar]Com o Black Sabbath

[editar]OzzFest

  • Ozzfest, Vol. 1: Live (1997)
  • Ozzfest 2001: The Second Millennium (2001)
  • Ozzfest: Second Stage Live (2001)

[editar]Compilações

[editar]DVD e VHS

  • The Ultimate Ozzy (Vídeo, 1986)
  • Wicked Videos (Vídeo, 1988)
  • The Tower Teather, Philadelphia, PA (VHS Live - No Rest For The Wicked Tour, 1989)
  • Gotthenburg (Pro Cam - 1 Camera - Live, 1989)
  • Moscow Music Peace Festival (Pro TV - Live, 1989)
  • Don't Blame Me: The Tales of Ozzy Osbourne (DVD e VHS, 1991)
  • Live & Loud (DVD e VHS, 1993)
  • OzzFest, Vol. 1: Live (DVD e VHS, 1997)
  • Hard 'N' Heavy - Volume 1 (DVD, 2001)
  • Rock Survivors (DVD e VHS, 2001)
  • Live At Budokan (VHS e DVD, 2002)
  • Ozzfest: 10th Anniversary (2005)

[editar]EPs, Singles e Bootlegs

  • Mr. Crowley Live (EP, 1980)
  • Mr. Crowley (Single, 1981)
  • Crazy Train (Single , 1981)
  • Other Side of Ozzy Osbourne (EP, 1984)
  • Shot in the Dark/You Said It All (Single, 1986)
  • No More Tears (Cassette Single, 1991)
  • Time After Time (Single, 1992)
  • Mama I'm Coming Home (Single, 1992)
  • Changes (Single, 1993)
  • I Just Want You (Single, 1996)
  • Louder Than Everything (Bootleg, 1996)
  • Gets Me Through/No Place For Angels (Single, 2001)
  • Dreamer (Single, 2002)
  • Demon Alcohol (Single, 2002)
  • I Don't Wanna Stop (Single, 2007)
  • Let Me Hear You Scream (Single 2010)

I Am Ozzy, capa original da autobiografia de Ozzy Osbourne

Disléxico, hiperativo e diagnosticado com a síndrome de distúrbio de atenção. Alcoólatra e viciado crônico. Estrela do rock com vinte e poucos anos. Doses cavalares de cocaína, um laboratório ambulante que experimentou todo tipo de drogas, devidamente acompanhadas, é claro, por oceanos de conhaque, whisky, cerveja, vodka e qualquer outra bebida que você possa imaginar. Um dos maiores ícones do heavy metal, membro fundador da banda que definiu o som pesado como gênero musical. Uma figura mitológica que parece saída de um filme de terror, e que se transformou em uma mega estrela de TV. Esse é Ozzy Osbourne, um dos maiores músicos de heavy metal de todos os tempos, e um dos poucos que romperam os limites do gênero, sendo reconhecido em todo o mundo por pessoas das mais diferentes idades, religiões e países.

A vida de Ozzy, repleta de histórias deliciosas que muitas vezes beiram o absurdo, acaba de ganhar o seu documento definitivo. Eu Sou Ozzy(capa ao lado), biografia do cantor escrita pelo próprio com a ajuda de Chrys Ayres, é uma leitura prazerosa tanto para os fãs do Madman quanto para qualquer pessoa que ousar se aventurar por suas páginas.

O livro divide a vida de Ozzy em quatro fases: a infância e adolescência antes de ficar famoso, os anos ao lado do Black Sabbath, o estouro da carreira solo e a exposição maciça proporcionada pelo programa de TV The Osbournes. Em todas elas temos um texto redondinho construído sempre com frases curtas e diretas, que, ao lado das aventuras surreais vividas por Ozzy, tornam a leitura pra lá de empolgante. Quando você vê já está no final e nem percebeu. E olha que o livro não é pequeno: são 384 páginas contagiantes.

As lembranças de Ozzy – ou melhor, o que sobrou delas -, somadas às de seus familiares, amigos, músicos e quem mais tenha tido a experiência de conviver ao seu lado, são a principal fonte em que o livro se baseia. Ozzy não se esquiva de assuntos polêmicos, falando abertamente de sua relação profunda com as drogas e a bebida e de como isso afetou negativamente a sua vida; do relacionamento nem sempre amistoso com Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, seus companheiros no Black Sabbath; de assuntos delicados como a morte de Randy Rhoads e a briga jurídica com Bob Daisley e Lee Kerslake, músicos de sua banda que acabaram o processando e tiveram suas partes regravadas nos discos que produziram ao lado do cantor; dos problemas de saúde enfrentados por ele e por Sharon, sua esposa; de sua repulsa pelo programa The Osbournes; e de muitos outros assuntos.

O jovem Ozzy Osbourne, em foto de Mick RockO relato da infância e da adolescência em Aston, interior da Inglaterra, mostra que desde o início o pequeno John Michael Osbourne enfrentou problemas de relacionamento. Pobre, de família humilde, Ozzy patinou na escola e no convívio com as pessoas devido a sua dislexia e inquietude, que mais tarde foi diagnosticada como hiperatividade. As aventuras do cantor pelos mais variados empregos (de testador de buzina a funcionário de frigorífico) são uma das partes mais interessantes do livro, e deixam claro que Ozzy só poderia ser compatível mesmo com o mundo da música – se não fosse ela, provavelmente estaria preso ou morto.

Os primeiros passos na carreira musical em algumas bandas locais ao lado do baixista Geezer Butler, e o nascimento do Black Sabbath algum tempo depois, são contados de forma transparente e sincera, mostrando os medos e a incredulidade quando a banda começou a dar certo. No livro há uma passagem bastante esclarecedora, que mostra o quanto a curta passagem de Tony Iommi pelo Jethro Tull (onde ficou por poucos dias mas teve esse momento guardado para o posteridade, já que justamente nesse período o Jethro se apresentou no Rock and Roll Circus dos Rolling Stones com Iommi na guitarra – pegue o seu DVD e confira) foi fundamental para a profissionalização e o futuro do Black Sabbath.

Bill Ward, Ozzy, Tony Iommi e Geezer Butler, a formação clássica e lendária do Black Sabbath

Ozzy revela detalhes das gravações dos discos com o Sabbath, e de como a relação entre os integrantes do grupo foi se deteriorando na mesma proporção que a cocaína (e outras dezenas de drogas) inflava os egos dos músicos. Todo esse processo teve o seu ápice com a expulsão de Ozzy Osbourne por abuso de drogas e álcool.

Nesse ponto, na transição entre a passagem épica e histórica pelo Black Sabbath e a futura carreira solo, percebe-se o quanto Sharon Osbourne foi importante para a vida de Ozzy. Filha do lendário e truculento empresário Don Arden (com quem sempre viveu às turras, diga-se de passagem), Sharon literalmente tirou Ozzy da sarjeta e o trouxe de volta para o mundo da música. Ela foi fundamental para o surgimento da banda de Ozzy – sem Sharon, os discos solo de Ozzy provavelmente não existiriam.

Um dos momentos mais tocantes do livro ocorre, como era de se esperar, no relato sobre o acidente que tirou a vida do guitarrista Randy Rhoads. Ozzy conta em detalhes a sua visão dos acontecimentos, sem esconder a raiva e a tristeza que sente até hoje. E diz mais: segundo ele, Randy provavelmente sairia da banda logo, pois já havia contado a Ozzy esse seu desejo.

Ozzy OsbourneO livro fala também do quanto a saúde de Ozzy foi se deteriorando com o tempo, com os anos de toneladas de drogas e litros de álcool cobrando o seu preço. Além disso, mostra como surgiu o discutível The Osbournes, programa veiculado pelo MTV americana e odiado pela maioria dos fãs.

Enfim, são histórias e mais histórias de um artista que uma grande quantidade de fãs considera o maior ícone da história do heavy metal. Confesso que eu, que sempre tive uma má vontade com Ozzy por entender que um cara como ele, que não tem que provar nada para ninguém, não deveria se expor ao ridículo como fez em The Osbournes, mudei de opinião após ler o livro. A influência e a importância de Ozzy Osbourne na música pesada é inquestionável. Ozzy é um ícone, uma lenda vida e um dos maiores rockstars da história, e merece ser tratado como tal.

Eu Sou Ozzy é uma leitura obrigatória para qualquer pessoa que gosta de música. Se você é uma delas, compre já que você irá adorar.

Fonte: http://www.osarmenios.com.br/2010/07/eu-sou-ozzy/

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